sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
A Rota da Seda

De Istambul, na Turquia, até Xian, na China, vamos traçar o nosso percurso ao longo da mítica Rota da Seda. Vamos seguir o caminho das caravanas de camelos que atravessavam o deserto, as montanhas e cruzavam os rios para alcançar o oriente. Seguiremos os passos de muitos mercadores europeus que se aventuraram no Extremo Oriente, entre eles Marco Pólo. Ao longo da nossa viagem, vamos percorrer 6 países: Turquia, Irão, Turquemenistão, Uzbequistão, Quirguistão e China. Um roteiro extraordinário.
Um pouco de história
O termo Rota da Seda surge pela voz o geógrafo alemão Ferdinand von Richthofen, no século XIX, como uma tradução do alemão Seidenstraße. Correspondia a um conjunto de rotas comerciais que interligavam, através da Ásia, o Oriente e a Europa, originando a maior rede comercial do mundo antigo.
Durante milénios, os chineses aprenderam e dominaram o fabrico da seda (a partir da fibra branca dos casulos dos bichos-da-seda) e usavam a seda como um produto exclusivo da sua sociedade. No entanto, com as crescentes transacções comerciais, chegam à Europa rumores desse tecido suave e brilhante que só os chineses sabiam confeccionar. As técnicas de fabrico da seda eram um dos segredos mais bem guardados do império chinês. O tecido brilhante e suave asiático começou a aparecer na Europa e rapidamente se tornou num objecto de luxo, cobiçado nas melhores praças. A burguesia europeia estava disposta a pagar somas exorbitantes por essa relíquia. Iniciou-se assim uma rota mítica de caravanas que, atravessando a Ásia, abasteciam a burguesa europeia do seu novo “desejo”. Esta rota parece ser anterior a 200 a.C.
Pela Rota da Seda circulavam produtos (especialmente seda mas também muitos outros), pessoas, dinheiros e ideias, muitas delas responsáveis pelo desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações, como o Antigo Egipto, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a Índia e até Roma. Dois mundos aparentemente distantes, oriente e ocidente, aprenderam um com o outro sobre cultura, negócios e religião. Entre 200 d.C. e a época de Bizâncio a rota decaiu e só voltou a florescer em meados do século VI. Para além da seda, os produtos que vinham do Ocidente (âmbar, coral, tecidos de lã, etc.) eram trocados essencialmente por especiarias, pedras preciosas, ébano e pérolas.
A rota tradicional ligava Chang’an (actual Xian), na China, até Antioquia (actual Antakya, na Turquia), na Ásia Menor, assim como a outros locais, nomeadamente Istambul. Na cidade de Kashgar, na China, a rota dividia-se em duas vias principais: uma, através de Caracórum, levava a Karashar e Turfan (via do norte); a outra acompanhava a bacia do Rio Tarim (via do sul).As duas vias encontravam-se depois e seguiam para Xian. A Rota da Seda, no ocidente, subdividia-se em rotas do norte e do sul. A Rota Norte atravessa o leste europeu (nomeadamente algumas cidades na Bulgária), a península da Crimeia (Ucrânia), o mar Negro, o mar da Mármara, chegando aos Balcãs (ex-Jugoslávia) e por fim, a Veneza. A Rota Sul percorre o Turquemenistão, a Mesopotâmia e a Anatólia. Neste ponto, a rota divide-se em trajectos que levam à Antioquia (na Anatólia meridional, banhada pelo Mediterrâneo) ou ao Egipto e ao norte de África.
Quando Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia, em 1498, a rota começou a definhar e quando Marques de Pombal incentivou a cultura do bicho-da-seda, bem como a implantação de uma manufactura de seda em Lisboa, o mercado europeu passou a ser satisfeito a partir de Portugal. Era o início do fim de uma rota milenar.
Ao longo dos tempos muitos foram aqueles que percorreram a Rota da Seda, no entanto, a maioria fazia-o parcialmente, efectuando apenas alguns dos seus troços. No entanto, um viajante veneziano, Marco Polo, no século XIII, saiu de Veneza e percorreu a Rota da Seda, regressando alguns anos depois à Europa. É esta rota que vamos também tentar percorrer.
À descoberta dos segredos escondidos de Éfeso | Turquia

Éfeso é uma das ruínas mais famosas do mundo. A cidade cujos despojos podemos hoje observar foi fundada no séc. IV a.C. por um dos generais de Alexandre Magno mas foi sob o domínio do império romano que Éfeso se tornou o mais importante porto do Mar Egeu e a cidade mais importante da Ásia Menor. É desta época que datam as ruínas que se podem observar pela módica quantia de 25 TL (apesar do preço exagerado, obviamente vale a pena!).


Devido ao assoreamento gradual do rio, o porto da cidade foi sendo acumulado de detritos, até que desapareceu e a cidade deixou de ter acesso ao mar, sendo que as ruínas situam-se actualmente a 8 km do mar! Aqui se vê a força dos processos erosivos… Claro está que a cidade foi perdendo a sua importância estratégica, entrando em declínio e acabando por surgir uma nova cidade a alguns quilómetros de distância, a actual Selçuk.


No nosso itinerário apertado de tempo, Éfeso não dava espaço a erros… Tínhamos apenas um dia para visitar as ruínas, chegados à cidade de Selçuk, vindos de comboio de Denizli, e partindo ao final do dia de autocarro em direcção a Istambul.

No percurso iniciado pela entrada a Norte, passamos primeiro pela Ágora de Cima, onde se destaca o Odeón, um anfiteatro do segundo século d.C. com capacidade para 1400 pessoas.

De seguida, encontramos o Templo de Adriano – erguido para honrar uma visita do imperador em 123 a.C., cujos frisos originais se encontram no museu de Éfeso, com inscrições sobre a fundação da cidade, mas ainda assim sendo possível admirar algumas reproduções no local.

Uma das maiores atracções de Éfeso é a biblioteca de Celso, mandada construir pelo cônsul Gaius Julius Aquila como túmulo para o seu pai, governador da Ásia, sendo que a sua fachada, que observamos hoje, foi reconstruida nos anos 70. Este edifício continha uma das maiores bibliotecas do mundo antigo, sendo que a maior parte do seu acervo foi transferido para Alexandria, dado como presente de Marco António a Cleópatra! Isso é que é amor…

As estátuas que ocupam os nichos são reproduções da originais que simbolizavam a Sabedoria (Sophia), Virtude (Arete), Inteligência (Ennoia) e Conhecimento (Episteme).

O mundialmente famoso teatro romano de Éfeso é o maior teatro do mundo antigo, com capacidade para 24000 pessoas. Só o edifício do palco tem 18m de altura, com 3 andares, mas foi completamente destruído, estando hoje em processo de restauro. A parte dos lugares sentados consiste em 3 secções horizontais e do cimo tem-se uma visão panorâmica que se estende até ao mar!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Saiba quais são novelas turcas de maior sucesso no mundo, 'Fatmagul' está na lista

As tramas turcas começam a ganhar força em países latino-americanos e podem ser encontradas dubladas no YouTube.

Um dia as Novelas turcas já foram descartadas pelos canais mais prestigiados da América Latina. Os executivos dessas empresas não achavam que uma história turca poderia conquistar o exigente público latino-americano, porém um diretor resolveu bater o pé e manter sua ideia inicial, Patricio Hernández colocou no ar 'Las mil e una noches' no Chile, o sucesso foi instantâneo e a trama de Onur abriu as portas para as outras tramas turcas, que acabaram se tornando uma verdadeira febre no continente americano.
Veja abaixo quais são as melhores produções do Entretenimento turco, que podem ser exibidas no Brasil em breve.
1 – 'Mil e uma noites' – Já foi exibida no Brasil e foi a grande pioneira das novelas turcas na América Latina.
2 – 'Fatmagul – A Força do amor' – [á foi exibida no Brasil
3 – 'Amor Proibido' – A trama foi originalmente exibida entre 2008 e 2010 e foi um grande sucesso na Turquia, a novela é protagonizada por Beren Saat, a atriz principal de 'Fatmagul'.
4 – 'O sultão' – Exibida entre 2011 e 2014, a trama é protagonizada pelo galã de 'Mil e uma noites'. Também foi um grande sucesso e é considerada uma das séries mais polêmicas da Turquia.
5 – 'Ezel' – Super série, obteve grande êxito em todos os países em que foi exibida, a Band chegou a confirmá-la como a substituta de 'Fatmagul',no entanto a emissora voltou atrás, pois por ter vingança como tema central, o Ministério Público poderia ser muito rigoroso com a Classificação Indicativa, assim a novela poderia sofrer muitos cortes.
6 – 'Tormentas de paixões' – Infelizmente no Chile essa trama não rendeu bons índices de audiência, a emissora decidiu então cortá-la e os fãs da novela ficaram inconformados.
7 – 'Kuzey Guney' – A novela até o momento só foi exibida no continente americano por um país, o Chile.
8 – 'Rosa Negra' – A trama conta com uma história muito forte, está sendo transmitida atualmente na Costa Rica e Peru.
9 – 'Sila – A escrava do Amor' – A Band já bateu o martelo e essa será a trama que vai substituir 'Fatmagul', para a tristeza dos fãs das novelas turcas, que queriam assistir 'Ezel'.
10 – 'Sura e Seyit – Amor em Guerra' – Essa novela acabou de sair do forno e já é um super sucesso, traz como tema central um amor impossível entre duas pessoas de culturas diferentes.
11 – Kara para Ask' – Em tradução livre para o português ficaria 'Amor ao dinheiro sujo', a trama traz o protagonista da novela 'Fatmagul'.
12 – KaradaYi – Essa novela também acabou de sair do forno e no seu elenco principal está a protagonista de 'Mil e uma noites', que faz par romântico com o galã de 'Ezel'.
Todas essas novelas turcas têm grandes chances de chegar ao Brasil, pois a Band está absolutamente encantada com a audiência de 'Fatmagul – A força do Amor'.
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